Terrários: observação e aprendizado

4 de setembro de 2020

No início de agosto, as professoras Andrea Miranda, Carla Figueira, Cássia dos Santos e Thaís Sarra, do 2º ano do Ensino Fundamental I, começaram a trabalhar as plantas e as relações entre elas e outros seres vivos. Para isso, desenvolveram um projeto de montagem e observação de um terrário.

A professora Andrea nos explicou como os trabalhos se desenvolveram:

“Ao iniciar uma nova unidade de estudo, os temas abordados seriam as plantas e suas características e necessidades, além da sua relação com outros seres vivos. Para compreender como ocorre essa relação e de que maneira os seres vivos se mantêm neste ambiente, os 2ºs anos tiveram como proposta a montagem de um terrário.

Terrários são modelos de ecossistemas terrestres que reproduzem as condições do meio ambiente.
Materiais para montagem: 1 garrafa PET, terra adubada, pedras de argila, muda de planta e água.
As plantas escolhidas são de espécies pequenas que apreciam solo úmido e temperatura constante.

Este trabalho teve como objetivos observar o funcionamento da natureza, o crescimento das plantas e o ciclo da água. Muitas hipóteses foram apresentadas no início do experimento, favorecendo o interesse pela pesquisa e investigação. Surgiram questões como ‘Será que a planta vai sobreviver se ficar num recipiente fechado?’, ‘Existiam outros seres vivos no terrário?’.

A aluna Ana Carolina, do 2ºA, registrou o aparecimento de fungos no terrário

Depois de montado o experimento, os alunos perceberam que a planta sobrevive em local fechado e que ela precisa de luz. Também perceberam que outros seres vivos que não apareciam antes se mostraram presentes, como o fungo, e sabe-se lá quantos mais seres estão ali na terra e no ar, não é mesmo?

Aquele ambiente era bom para o fungo, mas com certeza podemos afirmar que alguma coisa não estava boa para a planta, porque em alguns casos elas morreram e sobraram somente os fungos.

Foi proposta aos alunos uma atividade de registro sobre as alterações observadas no terrário, durante o período de quatro semanas. Com isso, eles conseguiram observar o ciclo da água: a água que estava na terra penetrou nas plantas pela raiz e foi liberada por meio das folhas. Como o ambiente não consegue absorver o vapor que fica nas paredes e nas folhas das plantas, a água retorna à terra em forma de gotículas.

Nas quatro semanas de observação, os alunos acompanharam e registraram no caderno o crescimento das plantas dentro do terrário, além da representação por meio de ilustrações.

Esperava-se que os alunos percebessem como a natureza funciona normalmente sem a interferência humana. Fez-se a comparação com o planeta Terra e a conclusão foi que tanto o terrário como o planeta são capazes de se sustentar sozinhos, ou seja, são autossustentáveis.

A participação dos alunos ocorreu desde a montagem na aula ao vivo; cada um recebeu um kit retirado na escola com todos os elementos necessários e realizaram os registros com a orientação das professoras.

Também foram realizadas discussões em grupo para análise das transformações observadas, como alguns casos em que as mudas não sobreviveram, o crescimento de flores e de fungos e a quantidade de gotículas nas paredes da garrafa.”

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