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Carta aos pais: resgatando as brincadeiras tradicionais

4 de março de 2016

Em uma época marcada pelos grandes avanços tecnológicos, com frequência conduzimos a nossa vida com simples toques em teclados, conversas em redes sociais e mensagens em aplicativos. Tudo em tempo real. Absorvemos informações em uma velocidade alucinante, acumulamos várias atividades a serem realizadas simultaneamente e assim é o dia-a-dia da maioria das famílias.

Nossas crianças não são diferentes, estão sempre conectadas. Celulares, tablets, os inúmeros canais de televisão, os jogos de Xbox, PS, Wii… Quem tem filhos já observou que os dedinhos deles funcionam com maestria nesses aparelhos!

tecnologia

É uma relação conflitante, pois ao mesmo tempo em que os pais dão estas máquinas “poderosas” aos seus filhos, eles percebem que terão que colocar regras firmes sobre horários e limites de utilização, já que pela vontade dos pequenos, o que se ouve sempre é um “deixa terminar essa fase” ou “já, já eu paro, só falta um pouquinho!”.

Vamos ser sinceros. Muitas vezes é extremamente cômodo deixar nossos filhos “hipnotizados” na frente de uma telinha. Eles não bagunçam a casa toda, não entram em conflito e podemos fazer nossas tarefas sem interrupção. É uma maravilha!

Agora vem a pergunta: será que nossas crianças não estão perdendo algo na infância, que não poderão mais recuperar?

A criança tem muita facilidade em absorver o que experimenta. Especialmente abordando o desenvolvimento motor, é importante notar que tudo o que a criança vivencia, torna-se sua bagagem motora, que norteará sua vida adulta. Correr, saltar, rolar, equilibrar… Ela só será capaz de realizar movimentos maduros se tiver a oportunidade de praticar, experimentar e explorar todas as possibilidades na sua infância!

Por isso a importância de brincar. E aí falamos do brincar tradicional, das brincadeiras que não dependem de tecnologia. Uma corda, uma bola, aquela bicicleta que foi um presente de Natal e está “empoeirada” em algum canto porque ninguém brinca com ela…

 

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Lembre-se: seus filhos dependem da sua atitude e de motivação para praticar uma atividade física. Eles já não podem simplesmente brincar na rua, como muitos de nós fizemos. Então é importante reservar um tempo para irem juntos ao parque, à quadra do condomínio, ao clube… Aventurarem-se em uma trilha!

O principal é brincar junto com o seu filho. Interagir e curtir essa fase tão importante em que ele se encontra. Isso fará toda a diferença na qualidade de vida dele no futuro!
E sabe quem sai ganhando? Todos nós!

Silvia Emi Yamazaki – Professora de Educação Física

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