Jaqueline Koki estuda no Pioneiro há 9 anos e sempre gostou de jogar futebol; por isso, alia estudo com o desejo de uma bolsa esportiva no exterior
O esporte sempre fez parte da vida de Jaqueline Emi Koki. Jaque entrou no Centro Educacional Pioneiro em 2012, ainda pequenininha, no Infantil I. Aos 4 anos de idade, ela começou a treinar futebol com um amigo do Pioneiro. Já aos 8, a convite de outro amigo da escola, entrou no Atletismo. E não parou mais.
“Do que vou sentir saudade? Sinceramente, de tudo”
Marcus Nakata, de publicidade a sorvetes
Desde então, concilia as atividades acadêmicas com os treinos de futebol – ela joga futebol de campo no Sub-14 do Santos, futebol de salão no Taboão da Serra e futebol society no Juventus Academy Barra Funda! A garota diz que o incentivo dos amigos e professores foi essencial para continuar fazendo o que gosta. “O Futebol Feminino no Brasil ainda enfrenta muitas dificuldades, mas como comecei a jogar na escola, junto com meus amigos, nunca tive problemas e nem sofri nenhum preconceito”, conta.
Hoje com 12 anos, Jaque relembra momentos marcantes na escola, e diz que as amizades que fez são a melhor parte da jornada. “Tem várias atividades [da escola] que são especiais para mim, mas como todas foram com minhas amigas, os eventos se tornaram únicos”, diz. “A gente se diverte muito nos jogos da Festa Junina, competindo no Torneio das Cores, brincando nas Atividades da Semana da Criança e viajando nos Passeios Escolares.” Dos Estudos do Meio, os que Jaque destaca são, até agora: visita à tribo indígena, viagem para Itatiaia (do qual voltou sem voz) e o passeio de bike no Parque Ibirapuera com os professores. “Gosto demais desses passeios porque saímos da nossa rotina escolar e nos dá oportunidade de conhecer lugares diferentes”, explica.
Um projeto em especial contribuiu muito para a formação de Jaque, no qual ela praticou atividades como se fosse em uma empresa de verdade: foi o Aprender a Empreender, iniciado no 4º ano. Uma iniciação no empreendedorismo, o intuito é que os alunos montem uma start up baseada em um conceito sustentável e façam tudo sozinhos: desde brainstorm de ideias, definição de conceitos, criação de marca e logotipo, protótipos, tabela de custos, captação de recursos etc. Depois, devem fazer um pitch (apresentação) para uma banca composta de profissionais de diversas áreas do mercado, ouvir críticas e elogios, e então fabricar o produto em pequena escala para venda em eventos internos da escola. Jaque não poupa elogios: “Tivemos que construir e estruturar toda a empresa. Os professores ensinam como trabalhar em equipe, definem cargos e funções, calculamos os preços, pensamos em estratégias de venda e fizemos várias reuniões. Ainda é cedo para definir, mas gostei muito da área de vendas. Nos colocam em situações em que devemos ouvir as ideias dos outros e tentar melhora-las. O mais legal é que nós éramos responsáveis pelo projeto, ou seja, tínhamos que correr atrás de tudo e por isso nos tornamos mais responsáveis. Foi uma experiência inesquecível”.
E foi em um evento do Pioneiro, a Feira de Profissões de 2019, que Jaque começou a pensar na ideia de conseguir uma bolsa de estudos esportiva em alguma faculdade no exterior para continuar jogando futebol. “Sei que não será fácil, por isso continuarei estudando no Pioneiro para ter uma boa formação e orientação”, conclui.
Pode contar com a gente para contribuir com a sua jornada, Jaque! O Pioneiro sempre incentivará seus alunos(as) a seguirem seus sonhos e serem quem vocês desejam ser.