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Alunos do Infantil e 1ºs anos aprendem Educação Alimentar na prática

9 de maio de 2019

Nutricionista do Centro Educacional Pioneiro promove conscientização e pequenos têm oportunidade de experimentar diversos alimentos

Você conhece o programa de Educação Alimentar do Pioneiro? É um trabalho contínuo da nossa nutricionista Cristiane Sumida, em parceria com as professoras e a coordenação da Educação Infantil e 1ºs anos, para despertar o interesse dos pequenos pela comida saudável.

“Nessa idade não adianta eu falar para eles que o legume tem muita vitamina”, explica Cristiane. “O intuito é apresentar variedades de alimentos, explicar um contexto, fazê-los tocar, cheirar, encorajá-los a experimentar.” Desta maneira, a criança passa a conhecer diferentes tipos de alimentos e pode, a partir daí, criar bons hábitos alimentares para toda a vida. “É nesta fase que se estabelece a base alimentar do indivíduo”, explica Cristiane.

Com aulas uma vez por mês, as crianças do Infantil I ao 1º ano do Fundamental ampliam seus conhecimentos sobre os alimentos e as possibilidades de preparo para que possam aumentar suas experiências e gostos.

O conteúdo do programa de Educação Alimentar é alinhado ao que é trabalhado em sala de aula. Seja em Natureza e Sociedade, seja em algo que esteja em evidência, como o Dia do Índio, ou eventos esportivos, como as Olimpíadas.

Alunos do Infantil III aprenderam sobre o Japão e fizeram um delicioso oniguiri

Geralmente nas aulas as crianças participam da preparação da comida, uma etapa muito importante para que elas adquiram autonomia. Após aprenderem um pouco sobre a cultura japonesa, por exemplo, os alunos do Infantil III fizeram oniguiris. Cristiane levou pequenas porções prontas de gohan (arroz japonês cozido), embaladas individualmente em filme plástico, para que eles fizessem o formato de bolinho. Depois, entregou uma folha de nori (alga seca) para cada um e todos puderam experimentar o seu próprio oniguiri!

Alunos do Infantil II adoraram a sopa

Parte do trabalho da Educação Alimentar é também ensinar a comer. Algumas crianças não querem nem pegar alguns legumes apresentados – seja porque nunca viram, ou porque têm receio de a casca ser áspera, por exemplo. Outras acham que uma manchinha na banana significa jogar metade da fruta fora. “Ensinamos os alunos a tolerar, mostramos as diferentes formas de se consumir um alimento e eles vão adquirindo essa consciência”, comenta Cristiane.

O programa tem continuidade na hora do lanche, oferecido pela escola nesse segmento. Com opções de frutas, sanduíches naturais, sucos naturais e água, os alunos começam a adquirir um hábito saudável desde cedo.

Os 1ºs anos fizeram um inusitado sanduíche de maçã

Veja as fotos do Infantil I aprendendo sobre a cultura indígena!

Veja as fotos do Infantil II experimentando os legumes da sopa!

Veja as fotos do Infantil III fazendo seus oniguiris!

Veja as fotos do 1º ano preparando um sanduíche de maçã!

Veja 10 passos para uma alimentação saudável (crianças de 2 a 10 anos)

1 – Oferecer alimentos variados, distribuindo-os em pelo menos três refeições e dois lanches por dia. Não pular as refeições. É importante que a criança coma devagar, porque, assim, mastiga bem os alimentos, aprecia melhor a refeição e satisfaz a fome.

2 – Incluir diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos (batatas), raízes (mandioca, macaxeira, aipim), pães e massas, distribuindo esses alimentos nas refeições e lanches ao longo do dia. Dar preferência aos alimentos integrais e na forma mais natural.

3 – Oferecer legumes e verduras nas duas principais refeições do dia; oferecer também, diariamente, duas frutas nas sobremesas e lanches. Todos esses alimentos são fontes de vitaminas e minerais, que ajudam na prevenção de doenças e melhoram a resistência do organismo.

4 – Oferecer feijão com arroz, no mínimo, cinco vezes por semana. Logo após a refeição, oferecer meio copo de suco de fruta natural ou meia fruta, que seja fonte de vitamina C, como laranja, limão, acerola, caju e outras, para melhorar o aproveitamento do ferro pelo corpo. Essa combinação ajuda a prevenir a anemia.

5 – Oferecer leite ou derivados (queijo e iogurtes) três vezes ao dia. Esses alimentos são fontes de proteínas e cálcio e ajudam na saúde dos ossos, dentes e músculos. Se a criança ainda estiver sendo amamentada, não é necessário oferecer outro leite. Carnes, aves, peixes ou ovos devem fazer parte da refeição principal. Além das carnes, oferecer à criança vísceras e miúdos (fígado, moela), que também são fontes de ferro, pelo menos uma vez por semana.

6 – Evitar alimentos gordurosos e frituras; preferir alimentos assados, grelhados ou cozidos. Retirar a gordura visível das carnes e a pele das aves antes da preparação, para tornar esses alimentos mais saudáveis. Comer muita gordura faz mal à saúde e pode causar obesidade.

7 – Evitar oferecer refrigerantes e sucos industrializados ou alimentos com muito açúcar (balas, bombons, biscoitos doces e recheados), salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia. Uma alimentação com muito açúcar e doces pode aumentar o risco de obesidade e cáries nas crianças.

8 – Diminuir a quantidade de sal na comida; não deixar o saleiro na mesa. Evitar temperos prontos, alimentos enlatados, carnes salgadas e embutidos, como mortadela, presunto, hambúrguer, salsicha, linguiça e outros, pois esses alimentos têm muito sal. Sal demais pode aumentar a pressão arterial. Usar temperos, como cheiro verde, alho, cebola e ervas frescas e secas, ou suco de frutas, como limão, para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos.

9 – Estimular a criança a beber no mínimo quatro copos de água durante o dia, de preferência nos intervalos das refeições, para manter a hidratação e a saúde do corpo. Use sempre água tratada, fervida ou filtrada para beber e preparar refeições e bebidas. Não se esqueça também de que suco não substitui a água.

10 – Além da alimentação, a atividade física regular é importante para manter o peso e uma vida saudável. Atividades como caminhar, andar de bicicleta, passear com o cachorro, jogar bola, pular corda, brincar de esconde-esconde e pega-pega e evitar que a criança passe mais que duas horas por dia assistindo TV, jogando videogame ou brincando no computador, contribuem para que ela se torne mais ativa. 

Fonte: site do Ministério da Saúde

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