Saída faz parte do Programa de Itinerário Formativo de Ciências da Natureza, e alunos puderam conversar com o pesquisador Cristóforo Scavone
O que é ser cientista? O que ele faz?
Essas e outras questões, os alunos do 1º ano do Ensino Médio foram fazer pessoalmente ao pesquisador Cristóforo Scavone, chefe do Laboratório de Neurofarmacologia Molecular do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo. Lá na Cidade Universitária, no bairro do Butantã.
A atividade ocorreu no dia 19 de fevereiro de 2020, no período da manhã. O deslocamento foi feito de metrô – com duas conexões – e ônibus, saindo do Terminal Butantã, que percorre toda Cidade Universitária.
Na chegada ao Instituto, foram recebidos pelo Cris, como ele é conhecido no laboratório, em uma sala de aula onde a conversa se desenvolveu. Em seguida, os alunos visitaram os laboratórios de pesquisa, observando equipamentos e o trabalho ao vivo de estudantes e pesquisadores – tiveram a oportunidade de presenciar o fatiamento de cérebros de cobaias congelados em nitrogênio líquido para fins de estudos neurológicos.
Os alunos foram acompanhados pelos professores do Ensino Médio da área de Ciências da Natureza – Biologia, Física e Química.
A visita fez parte do programa de Itinerário Formativo estabelecido pela nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC), na área de Ciências da Natureza, que tem como um dos eixos estruturantes “Investigação Científica”, sendo esta etapa “O Fazer Científico”.
Algumas impressões registradas por escrito pelos alunos:
“Para mim foi uma experiência ótima, porque eu não imaginava o tamanho da Cidade Universitária… também adorei ver como é um laboratório de verdade e fiquei deslumbrada em conhecer e saber a diversidade de áreas na ciência”. (Lara Uchida)
“Disseram que iríamos conhecer um cientista, ficamos bem animados… ficamos bem intrigados em conhecer seu trabalho, neurofarmacologia molecular… vimos anotações de um de seus cadernos de pesquisa… achei muito interessante a conversa que tivemos em grupo”. (Cínthia Fukuma)
“A saída me fez aprender novas coisas e ter novas ideias… tivemos uma aula que até me deu vontade de ser cientista… a experiência na Universidade foi incrível! Não imaginava a dimensão dos prédios e o tanto de pessoas”. (Thiago Silva)
“Chegando na USP fiquei admirada com as estruturas dos institutos, o cientista foi muito simpático e gostei muito da conversa. Confesso que fiquei com vontade de estudar na USP, mas realmente não sou da área de biológicas”. (Vivian Nishikawa)
“… A aula que tivemos com o renomado Cristóforo Scavone não foi bem uma aula, foi um compartilhamento de ideias e experiências da vida dele para nós”. (Eric Ikesaki)
Jorge Barbour, professor de Química
