Felipe Filoni Yoshida é aluno do 5º ano do Ensino Fundamental do Centro Educacional Pioneiro e foi selecionado para integrar a Seleção Brasileira no Pan-Americano de Beisebol Pré-Infantil – 2024! A competição será em Reynosa no México, no final de novembro. É uma grande conquista, resultado de muito esforço e dedicação. São pelo menos dois dias de treino por semana, mais aulas de funcional para trabalhar resistência e fortalecimento muscular.
A prática esportiva permitiu que o atleta mirim desenvolvesse também habilidades socioemocionais. Ele ganhou autoconfiança e resiliência, além de se mostrar mais focado e estreitar laços de amizades com seus colegas de time.
Gentilmente, ele e Priscila, sua mãe, concederam uma entrevista ao site do Pioneiro. Confira o que eles falam sobre sonhos, como o Felipe concilia estudos e treinos e quais os próximos passos na jornada do jogador!
PIONEIRO: Com que idade começou a jogar beisebol? Como surgiu o interesse?
FELIPE YOSHIDA: Quando eu tinha seis anos de idade, minha família ficou sócia do Nippon Country Club e comecei a fazer aulas de tênis. Meu pai tinha curiosidade de conhecer os treinos de beisebol do Blue Jays até que, um dia, fomos assistir aos treinos e não paramos mais.
PIONEIRO: Quantas vezes por semana treina, horários, como concilia os treinos com os estudos?
FELIPE YOSHIDA: Atualmente, eu treino sábado o dia todo, domingo meio período e faço personal (treino particular, que trabalha fundamentos do beisebol, resistência física e fortalecimento muscular) uma vez na semana. Após ser selecionado para a seleção brasileira, aumentei os treinos com personal para duas vezes na semana.
Sobre os estudos, tento prestar atenção nas aulas e no período de provas. Como não tenho muito tempo livre aos finais de semana, assim que as atividades extras do Moodle são disponibilizadas, já vou fazendo aos poucos. Além disso, faço Kumon de inglês e matemática, que me ajudam muito para as provas.
Antes eu fazia aulas de teclado, tênis, xadrez e natação, mas acabei parando por conta do beisebol.
PIONEIRO: Já participou de outros torneios?
FELIPE YOSHIDA: Sim, vários. Ao longo de todo ano, participo de vários torneios nos estados de São Paulo e do Paraná. Mas é a primeira vez que vou participar de um torneio fora do Brasil.
PIONEIRO: Pratica outros esportes?
FELIPE YOSHIDA: Hoje, além do beisebol, faço futsal no Pioneiro.
PIONEIRO: Pensa em se profissionalizar? Ou tem o sonho de seguir alguma outra profissão?
FELIPE YOSHIDA: Sim, gostaria de ser jogador profissional e jogar nos Estados Unidos ou Japão. Mas penso também em jogar beisebol pela faculdade.
PIONEIRO: O que você aprendeu com os esportes que pode levar de lição para a vida?
FELIPE YOSHIDA: O esporte me deu mais autoconfiança e força para aceitar as derrotas e enxergar o que eu preciso melhorar para os próximos jogos.
Família
PIONEIRO: Acredito que a família inteira tenha que abrir mão de algumas coisas para incentivar o treino e essa jornada esportiva das crianças. Como mudou a rotina da casa com os jogos do Felipe?
PRISCILA: Como os treinos são aos finais de semana e fora da cidade de São Paulo, tentamos encaixar as festinhas e compromissos de criança na rotina do Felipe, mas nem sempre é possível e ele precisa abrir mão de passar mais tempo com os familiares e amigos da escola. Os campeonatos de futsal pelo Pioneiro também são um super desafio para a nossa rotina, mas sempre tentamos ir, pois ele adora jogar! O irmão mais novo dele também treina beisebol e como são em categorias diferentes, quase sempre pai e mãe têm que se separar para viajar com cada um para lugares diferentes. E após a convocação para seleção, os treinos se intensificaram e praticamente todos os finais de semana ficamos separados, cada um com um dos filhos.
PIONEIRO: Vocês são esportistas também?
PRISCILA: O pai sempre praticou vários esportes durante a adolescência (vôlei, natação, tênis de mesa). O irmão, Enzo, também adora praticar esportes: fez tênis, natação e atualmente pratica beisebol e futsal.
PIONEIRO: Que mudanças notaram no Felipe desde que ele começou a treinar beisebol?
PRISCILA: Felipe é uma criança tímida e o beisebol, por ser um esporte coletivo, tem ajudado ele a se expressar com mais facilidade e expor mais seus sentimentos. Além disso, Felipe tem se mostrado uma criança muito focada e determinada.
E após a convocação para integrar a seleção brasileira, sua autoconfiança aumentou muito! E isso tem refletido diretamente no desempenho nos últimos torneios.
Um ponto que acreditamos ser muito positivo é o ambiente familiar e os laços de amizade que se estreitam, devido ao convívio intenso com o time. As viagens mais longas são feitas em ônibus fretado, garantindo a farra da criançada!
Felipe, desejamos a você muitas conquistas em qualquer caminho que desejar traçar! #OrgulhoDeSerPioneiro